Desde que o homem é socialmente, disputamos, discutimos
tomamos partido. Posicionamo-nos ante uma preferência onde as ideias casam,
encaixam-se nos anseios comuns.
Aristóteles chegou a definir o homem como um "zoon politikon",
um "animal político".
Digladiamos.
Casamos, fazemos parte de um grupo, descasamos nasce outro grupo, se
andamos de bicicleta... Temos o privilégio de fazermos parte de vários grupos ao mesmo
tempo e a mídia social nos permite isso. Por conta de tanta facilidade, as ideias
são facilmente difundidas. Nossas preferências, se não filtradas, são jogadas
nos bancos de dados do mundo, aí somos tachados como pessoas que gostam de
manga muito mais que tomates, por exemplo. Não há retrocesso, uma vez jogada na
corrente, mesmo que enxuguem os dutos, haverá sempre um balde reserva.
A vida é feita de escolhas em alguns casos ninguém pode fazê-la por
você.
Neste momento melindro em que estamos inseridos e nosso país
clamando por reformas urgentes, ajustes concretos, somos levados a uma onda de
mesmices e fatos montados. Há um desrespeito coletivo, uma fúria desmedida e a
política, vai caminhando linearmente nesta anarquia.
Domingo próximo haverá o 2º turno das eleições 2018,
estaremos mais uma vez em estado de alerta e expectativas.
Votemos, façamos, pois, o papel político do animal civilizado,
domesticado, socializado e num simples gesto de cabeça, cumprimentemos o outro, se
quiser nem precisa olhar em seus olhos, mas ao menos se demonstremos cordialidade, pois,
o outro, tem igualmente tantas ideias quanto você, talvez ele não enxergue as mesmas coisas, talvez ele esteja envolvido na histeria e não
consiga ver as minúcias, as subliminares, talvez sim, mas de qualquer
maneira, ainda que tenhamos lados opostos, temos o dever da Ordem e do
Progresso.
No dia 28 de outubro de 2018, como um dia especial, mais uma vez, não estarei por aqui,
então desejo a todos uma consciência politicamente correta.
Por: Ana Cristina da Costa
Imagem extraída do Pixabay
Indicação de filmes:
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