“A arte pode ser também definida como algo inerente ao ser humano, feito por artistas a partir de um senso estético, com o objetivo de despertar e estimular o interesse da consciência de um ou mais espectadores, além de causar algum efeito. Cada expressão artística possui significado único e diferente.” http://historia-da-arte.info/o-que-e-arte.html neste sentido, entendemos a arte.
Entendemos também que causar impacto não significa escandalizar, tornar nossas ideias e sentidos confusos, por não sabermos mais onde moramos e em que planeta vivemos, por não termos mais referências e exemplos de quem seguir. Estamos regredindo.
Entendemos também que criança é um ser em construção, que dela depende o futuro de qualquer nação, que ela deve ser protegida, instruída, acolhida e respeitada e principalmente ensinada que mundo de adulto é mundo de adulto. Ser criança é sonhar com o impossível, com o mundo mais tranquilo e colorido e diversificado, é dormir e acordar deslumbrada com o imaginário sem ferir sua integridade infantil. Embora digam mais tarde que existem as mensagens subliminares, será que a criança vê as mensagens se elas realmente existem?
Uma coisa é seu filho, na liberdade da sua casa, conviver com os pais, os irmãos e dentro dela aprender sobre a sexualidade em idade determinada e de maneira menos agressiva, na doçura das palavras dos pais, outra é expor essas crianças a conteúdos incoerentes, inoportunos, grotescos, a isso se dá o nome de pedofilia, é crime.
Eu faço arte, eu faço teatro e cinema e escrevo e leio e construo coisas, tenho as mãos produtivas, amo meus artesanatos, é certo que minha direção é na maioria das vezes para o adulto, mas quando me reporto ao infantil minha postura é outra, minhas palavras são outras.
Não somos imbecis, entendemos a arte, por mais que ela se coloque em patamares absurdamente ininteligíveis, entendemos que há muitos nus em estátuas, em quadros em exposições mundo à fora e entendemos que você jamais levaria o seu pequeno a uma exposição de obras de arte onde o sexo é exposto, entendemos que é um escândalo tudo aquilo que foge ao natural ao rotineiro ao que estamos acostumados e que o mundo da criança deve ficar sempre no mesmo patamar de infantil do contrário para que o adjetivo? Para que as classes, as sociedades, as faixas etárias, juntemos tudo numa anarquia só e pronto, inventemos outro nome para toda essa balbúrdia.
Eu faço arte e estou boquiaberta com o que está acontecendo por aí à fora, sinceridade, não entendo o motivo de inserir sempre a criança na sexualidade, não entendo músicas tratando-as de novinhas, não entendo o cunho vexatório e escrachado, essas pessoas, ou não terão filhos, ou as terão e as colocarão em museus juntamente com débeis, o que é uma atrocidade.
Criança é criança e ponto. Ela não é um mini adulto, embora tenha uma inteligência fora dos padrões dos pais, dos avós, ela é uma criança, com seu corpinho frágil e indefeso para todo o tipo de atrocidades e por isso mesmo ela deve ser protegida, porque não sabe discernir as coisas.
Uma nação que trata o seu futuro (crianças) dessa maneira permitindo abusos, sendo que essa mesma nação formulou LEIS para protegê-las, montou Estatuto (ECA), faz campanha contra a pedofilia, monta REDE de alta tecnologia para caçar os bruxos, não merece RESPEITO.
Meu Brasil mostre a sua cara, mas aquela que gostaríamos de ver, que é a versão da MORAL E DOS BONS COSTUMES.
O discurso não é moralista, ele é apartidário, não é discriminatório nem preconceituoso, é um discurso de cidadão cansado de tanto escracho.
Os meus netos estão crescendo, o que eles verão nos museus?
Aproximamo-nos do dia das crianças, cuidemos e presenteamo-las com o que há de melhor, brinquedos e amor.
Ana Cristina da Costa.
Imagem extraída do Pinterest.
Indicação de filmes:
O Outro Lado do Céu
https://www.youtube.com/watch?v=hpAi-6nYxBg
A Borboleta Azul
https://www.youtube.com/watch?v=X6NeobjXasE

Muita sensibilidade nesse texto. Parabéns!
ResponderExcluirObrigada Michel, infelizmente não tem como ficarmos de fora, eu tentei ao máximo, mas fui impulsionada pela consciência.
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