coito
[edhson j. brandão]
você, meu ledor,
abra suas
pernas
e eu penetro
meu verso
rígido
ereto
concreto
e metrado
abra-me
novamente
e minhas rimas
surtirão
quentes
eloquentes
e dementes
porque minha poesia
não mente
meu verso
pleonasmo
entre seu
rasgo
promete
espasmos
dísticos
orgasmos
gozo minha
palavra
para você, ledor
que só gemia
ah!
isso quisera ser poesia
* *
Orações A Saturno é o templo da linguagem pragmática sem a moral do mundo que o perturba. É um alento. Algo que eclode. Não sei. Um out de si no tempo da palavra. É sábado, todo sábado. São rezas para deus-palavra. E isso é tudo, quando não há nada.
0 comentários:
Postar um comentário