delírio
[edhson j. brandão]
hoje pequena.
uma finura doentia e a cor de quem já cansa.
estava na sua
pele a marca de quem já vivera outrora. muitos.
acontecimentos
mal desabrocharam nesta fração de vida, mas restou a imagem seca e crua que é
o passado.
a pequena
roseira de Rute morreu ainda ontem.
sentida do que,
ninguém sabe.
* *
Orações A Saturno é o templo da linguagem pragmática sem a moral do mundo que o perturba. É um alento. Algo que eclode. Não sei. Um out de si no tempo da palavra. É sábado, todo sábado. São rezas para deus-palavra. E isso é tudo, quando não há nada.
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