Bom dia a todos, estamos às portas do
Natal onde milhões de crianças estão neste exato momento fora da escola ou até
mesmo fora de casa. Milhões de crianças estão nascendo neste exato momento,
precisamos preparar o mundo para que elas se sintam seguras, precisamos deixar
um mundo confortável e o mundo se encherá de ações,boas ações.
EDUCAÇÃO,
REFORMA JÁ.
Um aluno mata outro dentro
da escola a golpes de canivetes.
Motivo – guerra de bolinhas de papel.
Se começarmos a listar as
tantas mortes e os motivos pelos quais todas elas aconteceram, não haveria
espaço para descrevê-los e me faltariam palavras.
O Governo Federal gasta
quanto para propagandear os tais índices do IDEB – Índice de Desenvolvimento da
EDUCAÇÃO BÁSICA.
Aplausos, eu teço aplausos
para esta teoria, tenho dito nos últimos dias a algumas pessoas que se
revoltam, principalmente quando o assunto é político, “todas as teorias são lindas, todas”, mas quando elas pulam das
palavras para as ações se deparam com o cotidiano, envolvido, entorpecido pela
informação instantânea, um mundo nunca antes imaginado, onde os jornais,
telejornais, revistas e outras fontes de informações, lutam para se manterem em
pé mediante a velocidade e acesso fácil a todas elas sem que se precise
recorrer ao convencional (antigo).
A educação, que tem sua
teoria enfeitada, bate à porta de algumas escolas trazendo na bagagem o
tradicional. O uso da roda de leitura e outras atividades consideradas
antiquadas, reclamam seu lugar de fato nas escolas.
Estamos retrocedendo?
Não, apenas retirando da
bagagem ferramentas que deram certo antes dessa geração Alpha, e usando-as em seres ainda não adaptados com a
convivência coletiva. Claro que o compartilhamento de informações instantâneas
o aumento absurdo e considerável do seu ciclo de amizades virtualmente é feito
constantemente, mas funcionam como a beleza das teorias, pois na prática este
aluno deixa de interagir com o físico, ignorando-o muitas vezes e passa a dar
vazão aos discursos inflamados de uns poucos adoradores do malfeito.
Não devemos cobrar apenas
do segmento escola o interesse em
consertar as coisas, os pais (os responsáveis) têm uma parcela muito grande de responsabilidade
na transformação deste ser adolescente, o que eles assistem nas telas também,
aí entram os governos. Vou usar uma frase bem clichê, no meu tempo, as guerras
de bolinhas de papel, não passavam de guerra de bolinhas de papel, porque
depois da aula tínhamos outras coisas a fazer. Transgredir? Sim éramos
transgressores assim como o são toda e qualquer geração de adolescentes e em
qualquer lugar do mundo que tem na veia adrenalina e na cabeça a (teoria) bem
montada e linda.
Essas crianças vão para a
escola e devem sair com informações corretas, mas infelizmente para nós que fomos
inseridos neste universo e que recebemos a educação não tecnológica, que
recebíamos de presente no Natal ao invés de um Tablet, uma tabuada e ou dezenas
de jogos educativos, para nós também é de difícil compreensão este boom de
informações. Nos é difícil a compreensão da violência exacerbada advindas de
jogos virtuais, seriados e desenhos animados.
Quais as principais
caraterísticas das crianças nascidas depois de 2010, a chamada geração Alpha?
São
crianças muito mais atentas e observadoras. Aparentam ser mais inteligentes,
mas esta percepção se deve por estarem inseridas em um ambiente com muito mais
estímulos sensoriais, com brinquedos criados cuidadosamente para desenvolver
sua audição, tato e visão.
A
mobilidade da tecnologia atual também auxilia bombardearmos esta geração com
cores e formas de educação em todos os lugares e momentos, gerando uma
aceleração ainda maior no processo de desenvolvimento.
http://www.marisapsicologa.com.br/geracao-alpha.html
Podemos fazer algo quanto
a isso? Podemos ao menos tentar melhorar? Que tipo de ser adulto teremos em
alguns anos? Será que a escola morrerá?
É inadmissível pensar que
alunos ao invés de absorverem conteúdo programático dentro de sala de aula
tenham como exemplo e tenham presenciado assassinatos. Que lembrança terão no
futuro sobre o lugar de cadeiras, carteiras, livros, colegas, brincadeiras, esportes,
gincanas, desafios e saber.
A problemática é muito
mais abrangente, necessário se faz uma gigantesca reforma, mesmo que sejamos
flechados por lixo cultural, temos o dever de usar filtros, mesmo assim não há
como retroceder, as escolas terão que adaptar-se para receber esses milhões de
cérebros Alpha.
O pernicioso sempre
existiu e existe, mas devemos escolher o caminho certo. Devemos por nas mãos
dos alunos caneta e papel que é a arma mais potente ou para os Alpha, tabletes,
celulares e..........
A escola precisa mudar.
Ana Cristina.

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