sábado, 25 de julho de 2020

{Mês de Teresa} Onde tudo começou! - Tereza de Benguela

CINDERELA ESQUECIDA


Não dá para falar em consciência humana enquanto pessoas negras não tiverem direitos iguais e sequer forem tratadas como humanas.
Djamila Ribeiro - Filósofa e ativista



 mês de julho comemora-se o MÊS DA MULHER NEGRA e para todas as maravilhosas "Teresa" que existem no país, de diversas idades, exercendo variáveis funções na sociedade, precisamos um lugar de fala. Esse mês é todo dedicado a elas! Ou melhor a nós.
Pois: "A verdade é você (e todo brasileiro tem!) sangue criolo." Devemos aproveitar essa data para no mínimo, OUVIR e APRENDER.
Tereza de Benguela foi uma líder quilombola que viveu no atual estado de Mato Grosso, no Brasil, durante o século XVIII. Foi esposa de José Piolho, que chefiava o Quilombo do Piolho ou do Quariterêre, entre o rio Guaporé (a atual fronteira entre Mato Grosso e Bolívia) e a atual cidade de Cuiabá).
Com a morte de José Piolho, Tereza se tornou a rainha do quilombo, e, sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770, quando o quilombo foi destruído pelas forças de Luís Pinto de Sousa Coutinho e a população (79 negros e 30 índios), morta ou aprisionada.
 O dia da mulher negra, foi inspirado nela. O dia de 25 de julho é instituído no Brasil pela Lei n° 12.987 como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.
Mas ela, a lei, seu dia, como outras de nossa milhares de HEROÍNAS NEGRAS  nesta sociedade estruturalmente segregadora e que marginaliza todas as minorias...
Esse mês com toda certeza, verás pelas nossas redes sociais o Nome de Teresa! (Parece que o jogo virou, não é mesmo?)



 (Mariane Helena)

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