Uma Porta entreaberta...
Na muralha do nada
Existia uma porta, com escadas
Onde levariam esses degraus que subiam ?
Estariam ali para mostrar-me
Que do nada, também se faz Poesia...
Então fui procurar dentro de uma porta vazia
Perdida no deserto da vida
Onde a escada me levaria...
E subi, devagar, observando e pensando
Que as vezes, dentro de mim
Nem tento procurar o caminho
Por onde eu preciso começar
Por encontra-me assim
E, minha alma solitária
Perdida no meio do nada
Nem encontra as palavras
Que quer escrever na Poesia,
Da procura de outra alma
Para comigo subir, de mãos dadas
A escada que de certo nos levará
A morada, onde juntos descobriremos, ser lá
Amantes e apaixonados
Então nós dois sempre assim
Seremos almas reencarnadas
Entrando juntas, pela porta sublime do amor
Para nos tornarmos, eternos namorados...
Elísio Mattos
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