Sorrir, chorar,
degustar e odiar os prazeres da vida, sentir que cresceu em um ano o que não
havia crescido a vida toda. Acho que me tornei adulto ou estou bem perto disso.
Sinto que sou uma
confusão ambulante, sinto que seguro nos braços o peso que não imaginei poder
aguentar e o pior é que eu estou agora, bem aonde eu queria estar.
Depressões,
angústias, birras, eu só queria que alguém me entendesse, eu só queria poder me
entender. Eu só quero um pouco de atenção, porque sou um pouco carente, mas
talvez a solidão seja a melhor opção,
não pra mim, pra
eles.
Eu encontrei em
você boa parte de mim, e só eu sei o tamanho desse sentimento aqui, porque
embora pareça tão pouco ainda é muito maior do que qualquer coisa que eu
pudesse imaginar. Eu sou tão frágil,
tão inocente, eu
tenho tanto medo talvez eu ainda pareça um menino, talvez eu ainda seja um
menino, aquele que ama você e sabe porquê? Porque você foi a melhor coisa que
já me aconteceu.
É engraçado não
é? Eu aqui morrendo de medo, me matando com as minhas fragilidades; É engraçado
não é? Eu aqui colocando todo esse peso em cima de você, brincando de poeta
clássico, dizendo que é o melhor
que eu posso ter.
Mas não me leve a mal, acho que eu não me apaixonei por você, eu me apaixonei
por cada detalhe que constrói tudo isso que é te amar.
Cada detalhe, sua
pele, seu jeito, seu cheiro, a forma como me faz sorrir das coisas mais bestas
e mais adoráveis. Você se tornou o meu mundo e quando eu estou ao seu lado nada
mais importa, nada além
disso tudo que me
faz suspirar.
Entre nó(s), para desatarmos as angústias dos nossos corações, revelarmos o mais intimo de nossos seres. Aprendermos a fazer morada em nossos corpos e lidarmos com aquilo que chamamos de sentimento, acessarmos o canto mais profundo e escuro de nossos nó(s).

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