São cinco da
manhã e meus olhos estão tão despertos quanto um farol em meio a tempestade. O
meu coração dói, como as solas dos meus pés junto as brasas. Eu jamais
desejaria
essa dor a
qualquer ser que
habita essa
terra. Eu jamais desejaria essa falta a qualquer coração em pleno
funcionamento.
Eu perdi minha
cabeça e tudo o que chamam de sanidade, sinto o meu corpo pela metade, uma
metade dolorosa e solitária. As minhas lágrimas encharcam o travesseiro e a
cama onde
o sono não
consegue repousar.
Essas lembranças
esmagam o resto que sobrou desse ser que um dia você amou. Agora tenho duas
estradas para escolher, aquela aonde não há nada, apenas o chão por onde
caminharei
solitário, ou o
abismo e
o resto das
memórias que você deixou.
(Davyd Vinicius)
Entre nó(s), para desatarmos as angústias dos nossos corações, revelarmos o mais intimo de nossos seres. Aprendermos a fazer morada em nossos corpos e lidarmos com aquilo que chamamos de sentimento, acessarmos o canto mais profundo e escuro de nossos nó(s).
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