Existe um som que amedronta
No caminho escuro da roça,
È um som que o mais forte não afronta,
Que assovia por riba da choça.
Ecoa agil na ribanceira,
Adentra o canavial silencioso.
No taboal parece fazer brincadeira,
Sobre os ninhos passa malicioso.
No tronco oco muda de som,
Mais adiante revolve a palha,
Esse é o misterioso som
Da lágrima que o vento espalha.
ATEX C. AZEVEDO

Muito Lindo! Parabéns!
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