O papel em branco
Às
vezes, as ideias são tantas que fica difícil traduzi-las em palavras. O pensamento
é muito mais rápido que a fala que é mais rápida que a escrita. Assim, as
ideias se embaralham, dão um nó na cabeça.
Esse
é o papel do escritor, desenlaçar os nós e transforma-los em palavras
organizadas, de forma a passar as mais belas mensagens. O escritor é um
tradutor de ideias e sentimentos, as traduz em palavras que emocionam,
embelezam, amedrontam ou surpreendem.
Escrever
um texto é mexer com as emoções humanas e não há uma receita para isso. Outro
dia, um amigo meu, aspirante às artes da escrita, disse que segue uma fórmula
para produzir textos.
Eu me
questiono: existirá uma simples receita para encantar com as palavras? Basta
usar um adjetivo, empregar um determinado advérbio ou colocar os verbos
adequadamente para traduzir as emoções humanas?
Escrever não é
seguir um manual de instruções. Existem regras sim. Estruturas e elementos que
contribuem para a elaboração de um bom texto. Mas isso apenas não basta!
O tempero de
uma bela história é a emoção, a criatividade, a subjetividade. E para isso não
há fórmula mágica.
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